Biblioteca do Observatório Céu Austral

 

 

A classificação dos asteróides

por Regina Auxiliadora Atulim

 

Os asteróides são corpos celestes distribuídos por várias regiões do Sistema Solar. Na região compreendida entre  1,7A e 4,0A de distância do Sol, encontra-se o chamado cinturão principal, onde estão localizados os maiores e os primeiros asteróides descobertos a partir de 1801. Além do cinturão principal, foram localizados asteróides, designados por Troianos, nas órbitas de Marte, de Júpiter e de Netuno; entre Júpiter e Netuno, os Centauros; nas proximidades dos planetas interiores, os Atenas; nas proximidades da Terra, os dos grupos Apolo e Amor e, para além da órbita de Netuno, os objetos transnetunianos.

 

De maneira geral, as dimensões dos asteróides variam de algumas centenas de km a grandes blocos com alguns poucos metros de extensão. A maioria orbita o Sol, embora alguns deles orbitem outros asteróides, como é o caso do pequeno Dactyl, que gira em torno do asteróide Ida, e de outros chamados de asteróides binários, como é o caso de Hector, um sistema formado por dois asteróides de dimensões quase iguais.

 

De acordo com suas características espectroscópicas, os asteróides são classificados em três categorias: os asteróides carbonáceos ou do tipo C, os silicáticos ou do tipo S e os metálicos ou do tipo M.

 

Asteróides do tipo C:

Caracterizam-se pela cor escura e baixa refletividade da luz solar. São os mais comuns, perfazendo cerca de 75% do número de asteróides conhecidos.

 

Asteróides do tipo S:

São mais claros e, por esse motivo, refletem mais a luz solar que os do tipo C. Representam cerca de 15% do total e são encontrados, geralmente, mais próximos ao planeta Marte.

 

Asteróides do tipo M:

Refletem muito a luz solar e, por enquanto, representam a minoria de asteróides conhecidos - cerca de 10% apenas.

 

 

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